FELIZ ANO NOVO
QUERO AGRADECER AOS SITES E A TODOS OS VISITANTES E DESEJAR UM FELIZ ANO NOVO A TODOS.
QUE ENTRE MAIS UM ANO DE BONS MOMENTOS NA INTERNET.
ATT,
CIBELE CLARO.
8 exercícios para fazer em casa em 30 minutos
Eu adoro treinamentos práticos, rápidos e, melhor ainda, que consegue fazer em casa sem auxílio de nenhum equipamento, PRINCIPALMENTE, quando faltamos na academia e não queremos ficar sem colocar o corpo em ação. O Greatist.com formulou uma imagem e, coincidentemente, de um treino que executo quase todos os dias. Este é um treino intenso e funcional. Ele sugere que realize 3 séries de cada exercício de 12-15 repetições cada um com descanso de até 30 segundos entre os exercícios 1 e 2, 2 e 3, 3 e 4. Quando terminar este ciclo (1a à 4b), conte como 1 super série. Descanse um minuto, no máximo, e faça o ciclo novamente repetindo 3 vezes. Lembre-se, quanto mais rápido, mais consegue acelerar o metabolismo. Este treino dura cerca de 30 minutos. Dica de alimentação: não esqueça!!! Para treinos rápidos e intensos, ingira uma fonte de proteínas e carboidratos até uma hora antes do treino e, logo após o mesmo, outra fonte rica em proteínas e carboidratos. Gosto muito de suplementos como whey protein e waxy maize.
COMO OBTER MASSA MUSCULAR EM POUCO TEMPO.?
Não existe ainda a formula milagrosa que você tome e acorde uma montanha de músculos da noite para o dia, então para quem deseja ganhar massa muscular em um curto período de tempo é necessário seguir algumas diretrizes. Para iniciar um programa de aumento de massa muscular é necessário saber algumas coisas. Se você é desprovido de massa muscular, existem várias razões para isso acontecer, o mais provável é devido a genética, se seus pais ou avos são magros isso pode ser uma das razões que você tenha a estrutura muscular semelhante. A diferença entre pessoas que tem dificuldade para ganhar peso é o metabolismo acelerado, o que significa que seu corpo queima mais calorias que o normal, isso explica quando você ouve dizer, ‘nossa você come tanto e não engorda’.Inicialmente está explicado o porquê da sua magreza, inicialmente temos dois fatores que devemos nos atentar, a alimentação e o tipo de treino. Existem vários tipos de treino, alguns podem ser eficazes para alguns e totalmente ineficaz para outros, porém existem algumas regras básicas que todos que tem dificuldade para ganhar massa muscular devem seguir. Inicialmente estabelecer um programa de treino, objetivo, disciplina e dedicação é a chave para o sucesso de qualquer programa, se você é daqueles que inicia a academia e treina a todo gás na primeira semana, falta um dia na segunda semana, na terceira já começa a desanimar porque pegou pesado na primeira semana porque não teve ‘resultados’, com certeza você é um forte candidato a ser um frango até o resto da sua vida, ou seja, dedicação e disciplina são tudo. Estabelecer objetivos onde esteja no limite do seu corpo é importante para não ficar frustrado posteriormente é outra dica também. Quando resolvemos de fato iniciar mudanças isso causa certo impacto as pessoas que estão ao nosso redor, e isso pode ser manifestado de diversas formas como raiva e inveja. Isso pode destruir literalmente seu plano de treino se você der bola a esses tipos de pessoas. Um comentário típico do invejoso é que ao saber ou notar que você está ganhando massa muscular é desferir comentários como “Nossa, mais você emagreceu, o que aconteceu com você?” ou comentários similares. Procure treinar com freqüência, quando iniciamos um treino é natural que tenhamos vontade de treinar para que os resultados fiquem expostos com mais rapidez. Iniciantes geralmente acham que quanto mais eles freqüentarem a academia mais rápida será a construção muscular, coisa que não é verdade. Uma das dicas mais importantes para quem deseja ganhar massa muscular em pouco tempo é essa: Quando estamos malhando não estamos realizando uma construção muscular, estamos enviando estímulos ao músculo, coisa que é bem rápida, a partir desse estímulo o músculo precisa ser reparado e regenerado, isso só acontece quando estamos descansando. Com base nesse conceito, temos as seguintes condições, você é magro, tem um metabolismo acelerado, então, uma dieta hipercalórica rica em proteínas e carboidratos e um bom programa de treino, onde o treino e o descanso é priorizado é muito importante para o sucesso do seu programa. Em seu programa de treino é importante focar os exercícios com pesos livres, pois elas proporcionam aos músculos estímulos de estabilidade quando são praticados, isso ajuda a construir as fibras musculares com mais facilidade. Em relação a carga, é importante saber que quando maior a carga de peso no treino maior será o estímulo no músculo. Pegar pesado é fundamental para alcançar seu objetivo. Um peso onde seja possível fazer de 5 a 8 repetições antes da fadiga muscular é um peso pesado. Exercícios que proporcionam queima calórica pode ser um contra peso no seu objetivo de ganho de massa muscular. Minimizar ao máximo os treinos aeróbicos é importante para já que seu objetivo é ganhar peso e não queimar calorias, já que você tem dificuldade de ganhar massa, com os treinos aeróbicos irá perder facilmente a massa com sacrifício está a ganhar. Existem alguns suplementos que podem lhe auxiliar no ganho de massa magra, que é aquela massa que modela o corpo, é uma massa mais difícil de ganhar, pois essa massa é composta a base de proteínas livres de carboidratos, porém uma dieta somente a base de proteínas boa porcentagem dessas proteínas seu corpo irá utilizá-la como fonte de energia, devido a isso a grande dificuldade de ganho de massa magra, é um processo demorado, porém é essa massa modela o corpo. Sempre que falamos em ganho de massa temos dois fatores, treino e a alimentação. Uma coisa é fato, se você deseja ganhar peso tem que comer mais, porém um empecilho é a falta de apetite. Para driblar isso é importante condicionar o organismo para ‘abrir o apetite’ de forma a comemos mais, inicialmente procure comer com mais freqüência em poucos intervalos de horas, inicie com refeições leves, como frutas e posteriormente passe para outros alimentos mais consistentes. Suplementos alimentares Para se conseguir ganhar peso não é obrigatório o uso de suplementos alimentares, porém os suplementos são paliativos para acelerar o processo. Apesar de não serem produtos mágicos podem ajudar muito na costrução muscular. Suplementos como o whey protein proporcionam ao organismo rapidamente uma grande quantidade de proteínas em poucos doses, ideal para aqueles que não têm apetite. Tais suplementos como creatina proporcionam níveis de ganho de força significativos, pois a creatina lhe proporcionando mais força, você poderá levantar mais peso, com isso estará a estimular o músculo com mais intensidade. Os combos suplementares podem ser uma ótima alternativa nessa empreitada, pois o ‘casamento’ de substancias podem ser benéfica ao seu plano de treino.
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Sou diabético... posso comer produtos diet à vontade???
Hmmm... perguntinha boa essa!!!! Estou elaborando juntamente com outras nutricionistas do Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (beijos Tarcila, vc brilhaaaaa!) um capítulo de "Mitos e Verdades sobre a Alimentação no Paciente Diabético", que deve sair nas bancas em breve dentro de uma coleção para Diabéticos da Editora Escala... Um dos mitos que eu adooooro abordar no consultório e que é muito interessante é esse lance de produtos diet... "Pelo fato de ser diet (sem açúcar) eu posso comer à vontade se eu tenho diabetes???? Poxa, se o problema é o aumento do açúcar do sangue, não comendo açúcar eu resolvo meus problemas, certo????" ERRADO! Chato né??? Se fosse fácil assim, eu tava sem emprego!!!! Bom, alguns produtos dietéticos não contêm açúcar (a sacarose maledeta), mas podem conter um alto teor de carboidratos, que também interfere na glicemia. Vamos pensar que o carboidrato é um muro... o muro é feito de tijolos e, no caso dos carboidratos, eles são feitos de glicose (açúcar)! A diferença entre a sacarose e os demais carboidratos é o momento em que esta glicemia alcançará níveis mais elevados. A gente sempre tem que pensar o seguinte: 100% dos carboidratos viram açúcar e este açúcar vai pro sangue pra entrar na célula. O açúcar é a fonte de energia para nossas células!!!! Logo, qualquer carboidrato sobe a glicemia (açúcar do sangue). Produtos à base de carboidratos simples (sacarose) podem aumentar a glicemia ao redor de 15 minutos após o consumo. Outros alimentos com outros tipos de carboidratos podem levar até 2 horas para elevar a glicemia. Isso é muito comum em biscoitos diet, cookies diet e pães diet, por exemplo. Outros produtos, como chocolates dietéticos e biscoitos recheados, apesar de não conterem a sacarose, possuem um elevado teor de gorduras, tornando o produto calórico. Ou seja: se eu quero perder peso, não adianta comer chocolate diet até pelas orelhas!!!!!! O alto consumo destes alimentos pode prejudicar o emagrecimento em pacientes diabéticos obesos ou sobrepeso que precisam perder peso para melhorar o controle da glicemia. É muito importante sempre ler os rótulos dos alimentos, sendo eles diet ou não para saber se eles qual a quantidade de carboidratos que os mesmos contêm e qual seu valor calórico. Abaixo comparei as diferenças entre um pedaço de 25 gramas de chocolate diet e um pedaço de 25 gramas de chocolate normal que a gente encontra no supermercado facilmente: Chocolate ao leite normal: - 133 kcal - 14 gramas de carboidratos - 7,6 gramas de gorduras totais Chocolate ao leite diet: - 122 kcal - 14 gramas de carboidratos - 8,8 gramas de gorduras totais Viram como o chocolate diet tem a MESMA QUANTIDADE DE CARBOIDRATOS QUE O CHOCOLATE NORMAL??? Ele só não tem açúcar... então a glicemia deste paciente não vai subir tão rápido, pois o produto não tem sacarose... mas que a glicemia vai subir, uma hora vai!! E as gorduras???? O chocolate diet tem mais gorduras totais e mais gorduras saturadas também!!! Ou seja, os produtos diet até podem fazer parte da alimentação do diabético dentro de um plano alimentar individualizado e adequado para cada tipo de paciente! Não dá pra comer depois do jantar um pacotinho de cookies diet e achar que está fazendo um bom negócio pro controle do seu diabetes!!!!!
Postado por AMANDA LOBO
Reeducação alimentar - O Segredo
Reeducação alimentar é um termo muito comentado ultimamente como o "segredo" para eliminar peso e ter uma vida mais saudável, livre de doenças e do efeito sanfona. Mas você sabe no que consiste esse processo? Durante toda a nossa vida, principalmente na infância, aprendemos o que e como devemos comer com nossos pais e pessoas da nossa convivência, nem sempre alimentos saudáveis. Publicidade Quando ficamos mais velhos ou nos deparamos com alguma doença como hipertensão, colesterol ou mesmo com o sobrepeso, tomamos consciência da importância da alimentação para uma vida melhor e descobrimos que não nos alimentamos de forma balanceada. Aí é que entra a reeducação alimentar, que na verdade consiste na mudança de alguns hábitos, mas sem deixar de fora o que faz parte da cultura do indivíduo. A principal coisa que devemos aprender é que a reeducação alimentar não consiste em deixar de comer tudo o que gosta e passar a comer somente frutas, verduras, legumes e alimentos light. Muito pelo contrário, é aprender que você pode comer tudo, mas sem exageros e de forma equilibrada. O ideal é que o processo seja feito individualmente e com orientação de uma nutricionista, pois uma recomendação pode ser adequada para uma pessoa mas não será para outra. Deve-se levar em conta o estilo de vida, assim como a presença de doenças pré-existentes. Mas de maneira geral podemos pontuar algumas atitudes que qualquer pessoa pode adotar para "reeducar" a sua alimentação: - Beba de 8 a 10 copos de água por dia; - Evite o consumo de alimentos industrializados e fast-food; - Substitua refrigerantes por sucos de frutas naturais; - Inclua alimentos integrais no seu cardápio; - Evite o consumo de alimentos ricos em gordura como: frituras, carnes gordas, queijos amarelos, manteiga; - Doces são permitidos, mas esporadicamente e em pequena quantidade; - Pratique atividade física regularmente.
Agora veja um exemplo de cardápio balanceado para a sua reeducação alimentar:
TABELA DE SUBSTITUIÇÃO
Mudar hábitos não é fácil. É uma tarefa que requer esforço e disciplina, mas é possível. Quando o objetivo maior é a saúde, a prevenção de doenças e o melhor aproveitamento do organismo, o esforço vale a pena. E o mais importante, tenha prazer ao se alimentar. Tudo o que fazemos encarando como sacrifício e sofrimento, não conseguimos manter por muito tempo.
Por: Camila Rebouças de Castro Nutricionista - CRN-3 14.112
Qual a quantidade de carne que devemos comer???
Passando pelas civilizações da humanidade, a carne tem papel significativo na alimentação do homem desde os tempos pré-históricos. Ultimamente tem se falado muito sobre os efeitos prejudiciais que a carne vermelha traz à saúde, como por exemplo, o risco de doenças cardiovasculares. Ao mesmo tempo, a inclusão da carne bovina na nossa alimentação é importante porque ela é uma excelente fonte de proteínas (nutriente relacionado à construção e regeneração celular) de alta qualidade. Publicidade Além disso, é fonte de minerais como ferro (que previne a anemia) e zinco (importante para o crescimento, cicatrização e função imunológica); de ácidos graxos essenciais e de vitaminas do complexo B, principalmente a B12, indispensáveis ao organismo saudável. Para algumas pessoas preocupadas com sua saúde, essas informações contraditórias acabam formando dúvidas e atitudes radicais em relação ao consumo deste alimento. Daí surgem as perguntas: qual é o melhor tipo de carne para o consumo? Quanto posso comer? Prefira as carnes magras. Estamos sempre dizendo que uma alimentação adequada e saudável deve ser nutricionalmente balanceada, variada, caloricamente moderada e, em relação à ingestão de carne vermelha, estes conceitos permanecem. Por isso também, com o intuito de promover a saúde da população no Brasil, alguns criadores estão adicionando na ração dos animais ingredientes com baixo teor de gordura saturada e colesterol - o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Assim, eles conseguem produzir uma carne mais magra e saudável, porém sem prejuízo no sabor. Quanto comer? O segredo é moderar o consumo das carnes, não ultrapassando a quantidade de 170 gramas/dia, dando preferência à carne magra. Na hora da compra você também deve pedir para que se retire a gordura aparente da peça e optar pelas preparações assadas, grelhadas ou refogadas para não aumentar o teor de gordura e o valor calórico da receita. É importante também dizer que os indivíduos que possuem alguma doença no fígado, renal ou já possuem níveis sanguíneos de colesterol elevados devem consumir carnes com orientação médica ou de um nutricionista. Valor calórico. Está diretamente ligado ao tipo de corte que é consumido. Se você optar por um churrasco de filé mignon de 100 g que possui cerca de 285 calorias estará ingerindo um número maior de calorias do que se consumisse um bife de patinho, alcatra ou lagarto que possuem menos calorias. No caso do frango este número pode ser maior se for escolhido uma sobrecoxa que contém 130 calorias. Informação Nutricional de alguns cortes bovinos .
Informação Nutricional de alguns cortes bovinos em 100 gramas:
Por: Roberta Stella Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP)https://maisequilibrio.terra.com.br/
AMINOACIDOS
São compostos quaternários de carbono (C), hidrogénio (H), oxigénio (O) e nitrogénio (N) - também chamado de azoto em Portugal- às vezes contêm enxofre (S), como a cisteína. A estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo carboxilo, ambos ligados ao carbono α (o primeiro depois do grupo carboxilo). O carbono α também é ligado a um hidrogénio e a uma cadeia lateral, que é representada pela letra R. O grupo R determina a identidade de um aminoácido específico. A fórmula bidimensional mostrada aqui pode transmitir somente parte da estrutura comum dos aminoácidos, porque uma das propriedades mais importantes de tais compostos é a forma tridimensional, ou estereoquímica. Os aminoácidos são classificados em polares, não-polares e neutros, dependendo da natureza da cadeia lateral.6 Existem 20 aminoácidos principais, sendo denominados aminoácidos primários ou padrão, mas além desses, existem alguns aminoácidos especiais, que só aparecem em alguns tipos de proteínas. Desses 20, nove são ditos essenciais: isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina triptofano, valina, histidina e arginina.4 O organismo humano não é capaz de produzi-los, e por isso é necessária a sua ingestão através dos alimentos para evitar a sua deficiência no organismo. Uma cadeia de aminoácidos denomina-se de "peptídeo", estas podem possuir dois aminoácidos (dipeptídeos), três aminoácidos (tripeptídeos), quatro aminoácidos (tetrapeptídeos), ou muitos aminoácidos (polipeptídeos). O termo proteína é dado quando na composição do polipeptídeo entram centenas ou milhares de aminoácidos. As ligações entre aminoácidos denominam-se ligações peptídicas e estabelecem-se entre o grupo amina e o grupo carboxilo de dois aminoácidos diferentes, com a perda de uma molécula de água.7
PROTEINAS
As Proteínas são compostos orgânicos bioquímicos, constituídos por um ou mais polipeptídeos tipicamente dobrada em uma forma globular ou fibrosa, facilitando uma função biológica. São compostos de alto peso molecular, compostos orgânicos de estrutura complementar e massa molecular elevada (de 100.000 a 100.000.000.000 ou mais unidades de massa atômica), sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas.1 São consideradas as macromoléculas mais importantes das células e, para muitos organismos, constituem quase 50% de suas massas.2 Uma proteína é um conjunto de no minimo 20 3 aminoácidos, mas sabemos que uma proteína possui muito mais que essa quantidade, sendo os conjuntos menores denominados Polipeptídeos. Em comparação, designa-se Prótido qualquer composto nitrogenado que contém aminoácidos, peptídios e proteínas (pode conter outros componentes). Uma grande parte das proteínas são completamente sintetizadas no citosol das células pela tradução do RNA enquanto as proteínas destinadas à membrana citoplasmática, lisossomas e as proteínas de secreção possuem um sinal que é reconhecido pela membrana do retículo endoplasmático onde terminam sua síntese. As proteínas são as estruturas, sob o foco da química, de maior complexidade e mais sofisticadas funcionalmente que se conhece.4 O corpo humano produz cerca de 100.000 proteínas, com cada proteína tendo algumas centenas de aminoácidos de comprimento.
A importância da Vitamina C
Presente em frutas como goiaba, laranja e limão, substância merece atenção nas refeições do dia a dia Para manter uma vida saudável é necessário praticar atividades físicas, realizar exames periódicos e, principalmente, manter uma alimentação saudável. Entre os alimentos que ingerimos no dia a dia, é sempre recomendada uma dose de proteína, ferro, carboidrato e a boa e velha vitamina! Presente em alimentos como Laranja, Limão, Goiaba, Brócolis, Ameixa, Acerola e muitos outros, a Vitamina C deve ser ingerida por homens e mulheres todos os dias, sendo 75 miligramas para mulheres e 90 miligramas para os homens. “A vitamina C age como um potente antioxidante no corpo, além de interferir na produção de óxido nítrico. Essas propriedades são importantes para o controle da pressão arterial, evitando infarto e derrame”, disse Balz Frei, pesquisador do Instituto Linus Pauling, nos Estados Unidos, ao site saude. abril.com. br. A vitamina C também tem ação diurética e é altamente recomendada para gestantes. Fortalece os anticorpos e ajuda na prevenção de doenças, como a gripe, por exemplo. Lembre-se de que a vitamina C é sensível a altas temperaturas, por isso, procure ingerir estes vegetais crus ou rapidamente cozidos. Se possível, busque acrescentar em sua alimentação pelo menos uma fruta, verdura ou legume que contenha vitamina C. Cuide bem de sua saúde!
COLESTEROL HDL | COLESTEROL LDL | TRIGLICERÍDEOS
Muito se fala sobre o colesterol bom e colesterol ruim, mas pouco se explica sobre o seu real significado. Existem vários tipos de colesterol: colesterol HDL, colesterol LDL, colesterol VLDL, colesterol IDL, triglicerídeos..., um excesso de siglas que costuma confundir muito os pacientes. Neste textos vamos abordar as seguintes questões sobre o colesterol: O que é o colesterol? O que é aterosclerose? O que é dislipidemia? Quais são os tipos de colesterol que existem? Qual é o colesterol bom? Qual é o colesterol ruim? Quais são as consequências de um colesterol alto? Quais são os sintomas do colesterol alto? Qual é o melhor tratamento para o colesterol alto? Depois da leitura deste texto, não deixe de ler também nosso texto sobre colesterol e dieta: DIETA PARA BAIXAR O COLESTEROL. O que é o colesterol Muito se ouve falar sobre o colesterol bom e ruim, mas pouco se explica sobre o seu real significado. O colesterol é uma substância gordurosa encontrada em todas as células no nosso corpo. Ele é essencial para a formação das membranas das nossas células, para a síntese de hormônios, como a testosterona, estrogênio, cortisol e outros (leia sobre a supra-renal para mais informações), para a produção da bile, para digestão de alimentos gordurosos, para formação da mielina (uma bainha que cobre os nervos), para metabolização de algumas vitaminas (A, D, E e K), etc. O colesterol do nosso organismo tem duas origens: a) endógena - o colesterol é produzido pelo nosso próprio corpo, principalmente pelo fígado. b) exógena - o colesterol também pode ser é adquirido através dos alimentos. Tipos de colesterol Como se trata de uma substância gordurosa, o colesterol não se dissolve no sangue; é igual a gotas de óleo na água. Portanto, para viajar através da corrente sanguínea e alcançar os tecidos periféricos, o colesterol precisa de um transportador. Essa função cabe às lipoproteínas que são produzidas no fígado. As principais são: - VLDL (Very low-density lipoprotein) - LDL (Low-density lipoprotein) - HDL ( High-density lipoprotein) O LDL transporta colesterol e um pouco de triglicerídeos do sangue para os tecidos. O VLDL transporta triglicerídeos e um pouco de colesterol. O HDL é um transportador diferente, ele faz o caminho inverso, tira colesterol dos tecidos e devolve para o fígado que vai excretá-lo nos intestinos. Enquanto o LDL e o VLDL levam colesterol para as células e facilitam a deposição de gordura nos vasos, o HDL faz o inverso, promove a retirada do excesso de colesterol, inclusive das placas arteriais. Por isso, denominamos o HDL como colesterol bom e o VLDL e o LDL como colesterol ruim. A produção das lipoproteínas é regulada pelos níveis de colesterol. Colesterol derivado de gorduras saturadas e gordura trans favorecem a produção de LDL, enquanto que o consumo de gorduras insaturadas, encontrada no azeite, peixes e amêndoas, por exemplo, promovem a produção do HDL. Portanto, ao dosarmos os valores das lipoproteínas transportadoras LDL, VLDL e HDL temos uma avaliação indireta da quantidade e da qualidade do colesterol que circula em nosso sangue. O que é o Colesterol IDL? O IDL (Intermediatelow-density lipoprotein) é um tipo de colesterol semelhante ao LDL. Como tem efeitos semelhantes, ele não é normalmente dosado individualmente, mas sim junto com o LDL. Portanto, quando recebemos o valor do LDL, habitualmente estamos falando do valor de LDL + IDL. O que é aterosclerose? Elevadas concentrações de VLDL e o LDL estão associados à deposição de gordura na parede dos vasos sanguíneos, levando à formação de placas de colesterol. Quando nosso corpo tem mais colesterol do que precisa, as moléculas de LDL ficam circulando no sangue à procura de algum tecido que esteja precisando de colesterol para o seu funcionamento. Se este colesterol não for entregue a nenhum tecido, a molécula de LDL acaba se depositando nos vasos, acumulando gordura no mesmos. Este processo é chamado de aterosclerose Placas de colesterol nos vasos Veja na ilustração ao lado como essas placas de gordura ocupam espaço e diminuem o diâmetro da luz dos vasos (chamamos de luz a parte oca de dentro dos vasos por onde passa o sangue). A aterosclerose também causa lesão direta na parede, diminuindo a elasticidade das artérias, tornando-as mais duras. O depósito de gordura e a lesão da parede dos vasos favorecem a obstrução do fluxo de sangue e a redução do aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos. Quando os vasos acometidos pelas placas de colesterol são as artérias coronárias (artérias do coração), o resultado final pode ser o infarto cardíaco(leia: INFARTO DO MIOCÁRDIO | Causas e prevenção); quando são acometidos vasos cerebrais, o paciente pode evoluir com um AVC (leia: ENTENDA O AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL). Dislipidemia O aumento dos níveis de colesterol é chamado de dislipidemia. Durante muito tempo os médicos avaliaram o grau de dislipidemia através dos valores do colesterol total, que nada mais é do que a soma dos níveis sanguíneos de HDL + LDL + VLDL. Porém, como acabamos de explicar, há o colesterol ruim e o colesterol bom, o que torna pouca eficiente a avaliação conjunta deles. Atualmente o colesterol total é menos valorizado do que os níveis individuais de HDL e LDL. Veja esses exemplos: Paciente 1 - LDL 150, HDL 20 e VLDL 20 = colesterol total de 190 Paciente 2 - LDL 100, HDL 65 e VLDL 25 = colesterol total de 190 Pelo que foi explicado até agora, não há dúvidas que o paciente 1 apresenta mais riscos de aterosclerose que o paciente 2, apesar de terem o mesmo nível de colesterol total. O exemplo acima explica o porquê do colesterol total não ser o melhor parâmetro para avaliar a dislipidemia. Valores de colesterol HDL e colesterol LDL Como a dislipidemia é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, a medicina tem tentado estabelecer, através de estudos, quais são os níveis ideais de colesterol HDL e LDL. Atualmente classificamos o colesterol da seguinte maneira: LDL Menor que 100 mg/dL - Ótimo Entre 101 e 130 mg/dL - Normal Entre 131 e 160 mg/dL - Normal/alto Entre 161 e 190 mg/dL - Alto Maior que 190 mg/dL - Muito alto HDL Menor que 40 mg/dL - Baixo (ruim) Entre 41 e 60 mg/dL - Normal Maior que 60 mg/dL - Alto (ótimo) O que fazer quando o colesterol está alto? Uma dieta rica em gorduras insaturadas e pobres em gorduras saturadas está indicada para todas as pessoas, independente do valor do seu colesterol. Porém se você tem dislipidemia, seguir esta dieta é ainda mais importante. Entretanto, nem sempre a sozinha resolve o problema do colesterol alto, isto porque o aumento do colesterol LDL está relacionado a fatores genéticos e alimentares. 75% do nosso colesterol é de origem endógena (produzido pelo fígado) e apenas 25% vem da alimentação. Logo, se os valores do LDL forem muito elevados, somente a dieta não será suficiente para normalizar os valores do colesterol ruim. Falamos um pouco mais sobre a dieta para quem tem colesterol alto neste link: DIETA PARA BAIXAR O COLESTEROL. Exercícios físicos ajudam a elevar o HDL e a diminuir o LDL, sendo outra opção para o controle da dislipidemia. Porém, assim como na dieta, a redução também não é grande. A dieta e os exercícios físicos são suficientes para aqueles pacientes com LDL até 160 mg/dl. Este é o grupo que pode conseguir bons resultados sem ter que recorrer a medicamentos. Colesterol na alimentação. Clique na imagem para ampliá-la A decisão de quando começar os remédios depende não só dos valores de LDL e HDL , mas também da presença de outros fatores de risco para doença cardiovascular, nomeadamente: - Tabagismo (leia: COMO E PORQUE PARAR DE FUMAR CIGARRO). - Hipertensão (leia: HIPERTENSÃO ARTERIAL (PRESSÃO ALTA)). - Diabetes (leia: SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS). - Insuficiência renal crônica (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ). - Obesidade e Síndrome metabólica (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA). - Idade maior que 45 anos. Quanto mais fatores de risco você tiver, mais baixo deve ser seu colesterol. Grosso modo, podemos resumir da seguinte maneira os alvos: Paciente com apenas um fator de risco - Colesterol LDL deve ser menor que 160 mg/dL Paciente com dois ou mais fatores de risco - Colesterol LDL deve ser menor que 130 mg/dL Pacientes com alto risco cardiovascular, principalmente se tiver tido um infarto ou AVC - Colesterol LDL deve ser menor que 100 mg/dL Trabalhos mais recentes começam a sugerir que um LDL menor que 80 é o ideal para pacientes de alto risco. O HDL muito baixo também é considerado fator de risco, mesmo com LDL não muito elevado. Já se pode indicar tratamento apenas baseado no seu valor. É ruim ter HDL muito alto? Não, pelo contrário. Algumas pessoas, normalmente mulheres, têm HDL muito elevados, às vezes acima de 100 mg/dL. Isso não indica qualquer doença. Na verdade, são pessoas afortunadas pois apresentam baixo risco de doença cardíaca, principalmente se o LDL for baixo. O que é colesterol não-HDL? Colesterol não-HDL é a soma de todos os tipos de colesterol considerados ruins: IDL+LDL+VLDL. Supõe-se que o colesterol não-HDL seja um marcador mais sensível de risco de aterosclerose do que o LDL isoladamente. Valores do colesterol não-HDL: Menor que 130 mg/dL - Ótimo Entre 131 e 160 mg/dL - Normal Entre 161 e 190 mg/dL - Normal/alto Entre 191 e 220 mg/dL - Alto Maior que 220 mg/dL - Muito alto Quais são os sintomas do colesterol alto? Nenhum! Colesterol alto não provoca sintomas. Atenção: colesterol alto não dá cansaço, dor de cabeça, falta de ar, prostração ou qualquer outro sintoma. A dislipidemia é uma doença silenciosa. A única maneira de saber os níveis de colesterol é através da análise de sangue. Triglicerídeos A hipertrigliceridemia, nome que se dá ao aumento dos triglicerídeos no sangue, também é fator de risco para aterosclerose, principalmente se associados a níveis baixos de HDL. Os triglicerídeos estão intimamente ligados ao VLDL e seu valor costuma ser 5x maior. Por exemplo, um indivíduo com VLDL de 30 mg/dL, terá níveis de triglicerídeos ao redor de 150 mg/dL. Os valores normais de triglicerídeos são: Até 150 mg/dL = normal Entre 150 e 199 mg/dL = limítrofe Entre 200 e 500 mg/dL = elevado Maior que 500 mg/dL= muito elevado A elevação do colesterol e, principalmente, dos triglicerídeos, estão associados a uma maior incidência de acúmulo de gordura no fígado, chamado de esteatose hepática (leia: O QUE É ESTEATOSE HEPÁTICA?). Para saber mais detalhes sobre os triglicerídeos, leia: O QUE SÃO OS TRIGLICERÍDEOS? Medicamentos usados para o tratamento do colesterol alto (dislipidemia) Todo paciente com colesterol e/ou triglicerídeo elevado deve se submeter à dieta, praticar exercícios físicos regulares e, se estiver acima do peso, emagrecer. Os medicamentos de escolha para redução do LDL e aumento do HDL são as estatinas, também chamadas de inibidores da enzima HMG-coA reductase (enzima do fígado responsável pela produção de colesterol). As estatinas também agem na redução dos triglicerídeos. As estatinas mais prescritas são: - Sinvastatina - Atorvastatina - Fluvastatina - Pravastatina - Rosuvastatina - Lovastatina A rosuvastatina e a atorvastatina são as mais fortes e conseguem reduções do colesterol com menores doses. Porém, estas duas são caras e muitas vezes o paciente consegue controle do seu colesterol com as estatinas mais baratas, não sendo preciso usar as drogas mais potentes. Os principais efeitos colaterais destes medicamentos são a dor muscular e as câimbras.
https://www.mdsaude.com/
Sal: A dose certa para a sua saúde!
Sem graça, insossa, com gosto de "nada"... Basta esquecer-se de colocar sal na comida para ouvir essas constatações por todos da mesa. É, não dá para negar que o tempero faz toda a diferença. O problema é que, ao lançar mão do saleiro, a maioria das pessoas capricha na dose. E a história não para aí: por ser um poderoso conservante, o condimento marca presença em inúmeros produtos industrializados. O resultado, como se pode imaginar, é que a quantidade consumida em um dia ultrapassa o limite considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Confira, a seguir, algumas verdades sobre esse coringa da cozinha e descubra como é possível (e fácil!) controlar sua ingestão. Dessa forma, dá para tirar proveito do tempero sem minar a saúde. O sal é importante à saúde? Sim. O sódio, mineral constituinte do sal de cozinha, participa de funções básicas do corpo, como a manutenção do equilíbrio da água, contração muscular, impulsos nervosos, ritmo cardíaco, etc. O sal é um bom conservante de alimentos? Sim. Na verdade, é um dos mais antigos de que se tem notícia. Apesar de existirem muitos outros atualmente, ele continua desempenhando este papel. O que é cloreto de sódio? É o sal de cozinha. Ele é formado por um átomo de cloro e outro de sódio. Quando se fala em sal, normalmente refere-se ao cloreto de sódio. No entanto, existem outros tipos, como o sal marinho, sal kosher e sal de rocha. É verdade que o sal de cozinha contém iodo? Sim. O Ministério da Saúde exige que a cada quilo de sal de cozinha sejam adicionados de 40 a 100 miligramas de iodo, mineral importante para a saúde. A deficiência desse nutriente está relacionada a problemas graves, como deficiência mental, alterações nas funções psicomotoras, atraso no crescimento, redução da capacidade de concentração e aprendizado, etc. Qual a quantidade de sal que pode ser consumida por dia? A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 2 gramas de sódio por dia, o equivalente a cerca de 5 ou 6 gramas de sal. Para se ter ideia, esse valor corresponde a aproximadamente uma colher das de chá. O brasileiro segue essa indicação? Não. Estudos mostram que o brasileiro ingere o dobro disso, ou seja, em torno 12 gramas por dia. O que o consumo exagerado pode causar? Em excesso, o sal pode aumentar os níveis de pressão arterial, gerando um quadro de hipertensão. Se a doença não for tratada corretamente, rins, olhos, coração e até o cérebro podem sofrer danos. Vale lembrar, entretanto, que para a hipertensão se instalar, é necessário que outros fatores de risco estejam presentes, como predisposição genética. Uma pessoa hipertensa pode continuar ingerindo sal? Pode. O sal faz parte do dia a dia como tempero de alimentos. Sem contar que muitas vezes o organismo não tolera bem as dietas isentas de sal. O segredo é ficar atento à quantidade. No caso de hipertensos bem controlados, a recomendação é acrescentar até 4 gramas de sal aos alimentos por dia. Já aqueles com mau controle da doença podem usar 2 gramas nas preparações. Quem tem pressão baixa pode caprichar no tempero sem preocupação? Nem pensar. Todas as pessoas, sem exceção, devem controlar o consumo de sal. Além disso, é possível que a causa da pressão baixa nem esteja relacionada ao condimento. E se este for consumido em excesso, outros problemas podem aparecer. É verdade que muitas vezes come-se sal sem perceber? Sim. Por se tratar de um conservante, ele é muito utilizado pela indústria alimentícia. Temperos e molhos prontos, salgadinhos de pacote, enlatados e conservas, macarrão instantâneo, sopas prontas, congelados, frios e embutidos, queijos amarelos, carne-seca e bacalhau são exemplos de alimentos carregados de sal. Isso sem falar que alguns aditivos alimentares, como o glutamato monossódico, contêm sódio (componente do sal que aumenta a pressão) em sua composição. O que é sal light? Em comparação ao sal de cozinha, o light apresenta um teor menor de sódio, já que este é substituído por outro mineral - na maioria das vezes, o potássio. Se for utilizado em quantidades pequenas, ele pode auxiliar o controle da pressão. Mas, atenção: não se deve usar mais sal nas preparações só porque é light. Outro ponto importante é que devido ao maior teor de potássio, indivíduos com algum tipo de alteração da função renal devem procurar por um médico ou nutricionista antes de consumir o sal light. Como reduzir a ingestão de sal? Em primeiro lugar, prefira os alimentos feitos em casa e frescos aos industrializados. Ao preparar as receitas, utilize temperos naturais no lugar dos prontos - assim, você mantém o sabor da comida sem colocar a saúde em risco. Substitua os queijos salgados por aqueles que apresentam menos sal na composição. Outra dica importante: ao ler o rótulo dos alimentos, preste muita atenção no teor de sódio. O que é salitre? É o mesmo que nitrato de potássio. Ele pode ser usado para diversas finalidades, entre elas, a produção de pólvora. É possível encontrá-lo em embutidos, já que evita a proliferação da bactéria causadora do botulismo, uma intoxicação alimentar. Por não conter sódio, não influencia no aumento da pressão. Entretanto, pode causar outros problemas, como câncer no estômago. Isso por conta de transformações sofridas pelo nitrato de potássio no intestino. Existe um mito de que alguns restaurantes acrescentam salitre às suas refeições. Contudo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nega o seu uso com este fim. Há algum problema em consumir sal durante a gravidez? Nesse período, por conta de um desequilíbrio hidroeletrolítico, é possível que a mulher apresente retenção líquida, culminando em edemas localizados ou generalizados. Para evitar ou controlar esse distúrbio, recomenda-se a redução do consumo de sódio. Esta medida impede, por tabela, a elevação da pressão arterial, muito comum na gestação. Qual a relação do condimento com o inchaço? A ingestão excessiva de sódio leva à retenção de líquidos. Como consequência, o corpo fica inchado e mais pesado. Isso sem falar que a água aprisionada entre as células também reduz a eficiência do sistema linfático. É possível comer doces sem se preocupar? Nada disso. Por mais curioso que seja, até nesses alimentos o sódio pode marcar presença, já que alguns adoçantes carregam o mineral (caso do ciclamato de sódio). Sal em excesso prejudica o aparelho respiratório, o coração e a circulação! Pitadas e mais pitadas de sal são capazes de disparar crises de asma, segundo um estudo publicado no periódico inglês International Journal of Clinical Practice. “O excesso de sódio favorece o broncoespasmo, quando fica difícil respirar”, explica o cientista Timothy Derek Mickleborough, líder do trabalho. “Com esse hábito alimentar, a tendência é de que os brônquios vivam em uma situação de aperto”. Outro trabalho que acaba de ser publicado saiu na revista científica inglesa British Medical Journal. Assinado por americanos da Universidade Harvard, ele assegura que a redução do tempero é capaz de proteger o coração mesmo dos que não são hipertensos. Para chegar a essa conclusão eles acompanharam 2,4 mil indivíduos durante 15 anos. No início seu consumo médio de sal girava em torno de 10 gramas diários. Ao longo do tempo, como todos foram devidamente orientados, essa ingestão caiu para 6 gramas em média — e a incidência de problemas cardiovasculares também declinou. Daí a dedução dos pesquisadores: conter o consumo de sal garante uma proteção 25% maior ao peito. Autor do livro A Dieta do Coração, o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração, em São Paulo, explica: “Quando há muito sódio na circulação, a passagem do sangue sempre fica dificultada, havendo uma sobrecarga do músculo cardíaco”. Reduza o sal e evite até o câncer de estômago! Outro que sai ganhando com a redução de sal é o estômago. Cientistas da Universidade de Ciências da Saúde de Bethesda, em Maryland, nos Estados Unidos, descobriram que a substância colabora para as atividades da Helicobacter pylori, a bactéria por trás da gastrite e da úlcera. “O excesso modifica a estrutura genética do microorganismo, tornando-o mais potente”, explica Cukier. Aliás, o sódio é suspeito de estar por trás do câncer estomocal. “Esses indícios vêm de trabalhos realizados com populações asiáticas que consomem muito do ingrediente e têm esse tumor com freqüência”, conclui. O excesso de sal e a tireóide! Para acabar com os casos de bócio, uma disfunção da tireóide que leva a um aumento anormal da glândula, uma regulamentação dos anos de 1950, então sem força de lei, sugeria que o sal de cozinha consumido no Brasil fosse enriquecido com o iodo. "Esse mineral é indispensável para a produção dos hormônios tireoidianos e, na gestação, é fundamental para o desenvolvimento do bebê”, diz o endocrinologista Geraldo Medeiros, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Durante alguns anos essa suplementação foi excessiva. “E iodo demais pode provocar tireoidite”, conta Medeiros. “Por volta de 2004 verificamos o aumento da prevalência desse distúrbio em um estudo realizado na região do ABC paulista”, revela. Em uma década o número de casos quase dobrou. Entretanto, novas regulamentações entraram em vigor recentemente e agora os teores estão dentro dos limites. Mas, que fique claro, quem abusa do sal sempre vai correr o risco de ingerir iodo além da conta. O sal e os rins! Tudo o que contribui para elevar a pressão sangüínea pode afetar os rins. Por isso, o sal é o grande vilão. Como danifica vasos de todo o organismo, não poupa os que irrigam as unidades filtrantes, que vão sendo destruídas aos poucos. O máximo permitido por dia são 6 gramas, que equivalem a 1 colher de chá rasa. Menos sal e muito mais sabor! No lugar do sal coloque ervas e hortaliças. Elas ajudam seu paladar a enfrentar a fase de adaptação à comida menos salgada. Alho e cebola A dupla está lotada de substâncias protetoras das artérias. Mas não vale comprar aqueles potes de tempero que têm sódio na formulação. Prefira os isentos da substância ou esses vegetais in natura. Limão Espremer limão na salada é uma forma de acrescentar mais vitamina C no dia-a-dia. A adstringência do fruto ainda ajuda a espantar a vontade de comer sal. Ervas Elas têm em sua composição poderosas substâncias que contribuem para o bom funcionamento de todo o organismo. Bote o alecrim nas carnes, a cebolinha no arroz, o coentro na salada, o manjericão nas massas e não se esqueça da pimenta. Abuse da imaginação! Diminua as pitadas! Confira algumas dicas para reduzir o consumo de sal no dia a dia. Ao preparar os alimentos, procure substituir o condimento por temperos naturais. Anote boas opções: cebola, alho, salsinha, cebolinha, sálvia, tomilho, louro, alecrim, açafrão, pimenta, cominho, manjericão, orégano, hortelã, limão, gengibre, coentro, entre outros. Fuja dos temperos industrializados, como ketchup, mostarda, molho shoyo, caldos concentrados, maionese, etc. Cuidado com os produtos em conserva (picles, azeitona, aspargo, patês e palmito, por exemplo), enlatados (extrato de tomate, milho e ervilha) e salgadinhos (como batata, amendoim e castanha de caju). Não abuse de alimentos prontos e industrializados. Evite comer alimentos defumados e processados e carnes salgadas, como bacalhau, charque e carne-seca. Nunca se esqueça de olhar a quantidade de sódio no rótulo dos alimentos. Tire o saleiro da mesa, pois a tendência é colocar mais sal na comida já temperada.
Fonte: Revistas Vida Natural e Equilíbrio, Saúde
Adoçantes: como acertar na dose ao substituir o açúcar
Os substitutos do açúcar identificados nas embalagens como edulcorantes são ótimos para quem tem diabetes ou deseja emagrecer. Atendem a vontade de comer doce sem causar picos de glicose no sangue ou extrapolar nas calorias, como acontece com o produto da cana. Mas vá com calma. O exagero faz o tiro sair pela culatra: favorece o ganho de peso, além de trazer outros riscos. Confira! Quais são os adoçantes mais comuns? A sacarina e o ciclamato, ambos sintéticos, extraídos de derivado de petróleo; o aspartame, produzido com dois aminoácidos achados em carnes, ovos, peixes e queijos (o ácido aspártico e a fenilalanina); o acesulfame K, sal de potássio feito com um ácido da família do vinagre; a estévia, originada de uma planta sul-americana, a Stevia reubadiana; e a sucralose (também chamado de açúcar invertido), que deriva da cana-de-açúcar. Existem ainda outros quatro adoçantes: frutose, retirada das frutas e do milho, e xilitol, manitol e sorbitol, alcoóis extraídos do açúcar. Mas eles são menos vantajosos para quem pretende enxugar gordurinhas: quase empatam com o açúcar nas calorias. Todos adoçam igual? Segundo o médico e nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), em comparação ao açúcar (oficialmente chamado de sacarose), o ciclamato adoça 30 vezes mais, a sacarina 400, o aspartame 200, o acesulfame K e a estévia de 300 a 400 vezes e a sucralose 600. Assim, são usados em menores quantidades que o açúcar. Para quem os adoçantes são indicados? Para todos que precisam restringir a ingestão de açúcar, seja em decorrência de doenças metabólicas (caso da diabetes) ou controlar calorias para a redução do peso. Qualquer pessoa pode usar esses produtos? Não é bem assim. "A sacarina, o ciclamato e o acesulfame K são contraindicados para hipertensos", avisa a nutricionista Andrea Teixeira Pires, do Rio de Janeiro. Quem tem distúrbios renais que precisam controlar a ingestão de potássio também deve manter distância do acesulfame K e as pessoas com fenilcetonúria, que não possuem a enzima para metabolizar a fenilalanina, não podem consumir aspartame. Já a estévia e a sucralose não têm restrições. "O uso moderado dessas duas substâncias é permitido inclusive para crianças e gestantes, com recomendação de um médico ou nutricionista, pois em geral ambas não são aconselhadas a consumir adoçantes", orienta Andrea. As futuras mamães devem observar esse cuidado principalmente no primeiro trimestre. O risco de câncer existe? Estudos com ratos que receberam doses altíssimas de sacarina e ciclamato apontaram o perigo de tumores. "Porém, trabalhos posteriores, publicados em revistas de grande impacto científico, não documentaram esse risco em humanos, nas doses preconizadas", diz Durval Ribas. Assim, o consumo dentro dos limites recomendados é considerado seguro. E quanto ao aspartame? Ele já foi acusado de provocar dores de cabeça, distúrbios visuais, esclerose múltipla, câncer no cérebro e até doença de Alzheimer, mas nada foi comprovado. De acordo com o nutrólogo Durval, um estudo envolvendo pesquisadores dos Estados Unidos, da Holanda e da Inglaterra publicado em 2007 na Revista de Toxicologia mostrou que não existem riscos. Ouvi dizer que adoçantes engordam. É verdade? Diretamente, não, pois trazem poucas calorias: um sachê de aspartame, sacarina, sucralose ou ciclamato (800 miligramas) tem 3 calorias; um de estévia tem menos ainda, 0,81 caloria, enquanto um de açúcar (6 gramas) tem 24 calorias. Mas indiretamente eles podem favorecer o ganho de peso. É que o cérebro não interpreta a ingestão de adoçante como a de um doce. E, na falta de glicose, pode estimular a produção de neurotransmissores que aumentam a vontade de comer bolos, bombons e guloseimas. Assim, para emagrecer não basta usar adoçantes. É preciso vigiar a dieta como um todo. Quer dizer que adoçantes não matam a vontade de comer doce como o açúcar? Apesar de agradar ao paladar, os adoçantes têm efeito local, isto é, agem apenas nas papilas gustativas da língua. Já o açúcar tem ação sistêmica, como explica Durval: "Ele cai na corrente sanguínea e chega ao cérebro, mais especificamente aos centros responsáveis pela fome e saciedade no hipotálamo, daí a capacidade de satisfazer nossa necessidade de glicose". Tem algum que não deixa gosto metálico na boca? A sacarina, o acesulfame K e a estévia têm sabor mais amargo. Já o aspartame e a sucralose não oferecem esse inconveniente. "Os fabricantes costumam misturar três ou mais tipos em doses baixas para evitar esse sabor residual", revela Durval. Por isso, é comum um produto ter um blend de vários edulcorantes. Mas cuidado: no ano passado, empresas de adoçantes à base de estévia foram multadas porque seus produtos tinham muito mais ciclamato do que a substância anunciada. Leia atentamente a embalagem para não correr o risco de levar gato por lebre. Quais podem ir ao fogo? Com exceção do aspartame, que tende a se degradar e perder a propriedade de adoçar, os demais adoçantes podem ser usados no preparo de bolos, informa a nutricionista Andrea. Mas, por precaução, antes de levar um adoçante ao fogo confira na embalagem se ele resiste ao calor. Qual é o limite de consumo diário? Depende do peso da pessoa: aspartame, 40 mg/kg; acesulfame K, 15 mg/kg; ciclamato, 11 mg/kg; estévia, 5,5 mg/kg; sacarina, 5 mg/kg; e sucralose, 15 mg/kg. Assim, quem pesa 65 quilos pode ingerir por dia, no máximo, 975 mg de acesulfame K; 2600 mg de aspartame; 715 mg de ciclamato; 357,5 mg de estévia; 325 mg de sacarina; e 715 mg de sucralose. Como saber se esses valores foram atingidos? Seria preciso somar todo adoçante consumido, não só os sachês ou gotinhas adicionados aos sucos e cafés mas também o que vier nos produtos diet, zero e light: bebidas, gelatinas, balas, biscoitos... Como nem sempre é viável fazer todas essas contas, a nutricionista dá algumas dicas para você não ultrapassar a recomendação. Limite-se a três sachês ou 25 gotas por dia; tome apenas uma lata de refrigerante light/zero; adquira produtos com adoçantes diferentes para não exceder nenhum, sobretudo o ciclamato, presente numa infinidade de alimentos; prefira os que contêm adoçantes naturais, como estévia e sucralose; e em algumas ocasiões, deixe o adoçante de lado e tente se acostumar ao sabor original dos alimentos, caso dos sucos de frutas naturalmente adocicadas.
Por Cristina Nabuco https://boaforma.abril.com.br/
A IMPORTANCIA DE COMER FIBRAS
A industrialização de alimentos tem alterado os hábitos alimentares nos mais diversos grupos culturais e regionais do mundo, levando ao consumo cada vez maior de produtos processados, ricos em lipídeos, carboidratos simples e pobres em fibras alimentares. Esse padrão alimentar tem forte associação a doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, etc. Publicidade Cada vez mais há associação entre o baixo consumo de fibras e constipação intestinal, hemorróida, doença diverticular, neoplasia maligna de cólon, obesidade, intolerância à glicose, dislipidemias, doenças cardiovasculares, etc. As principais funções das fibras estão na promoção de um bom funcionamento intestinal, na redução dos níveis de colesterol e glicose no sangue, além de facilitarem a digestão e promovem sensação de saciedade. A cada dia surgem novas pesquisas sobre os benefícios que as fibras podem proporcionar ao organismo. Como você pode perceber, ela não é indicada apenas para quem tem o intestino preso, mas para todo mundo. A fibra faz parte de uma alimentação saudável e completa, apesar de não ser considerada um nutriente, ela é imprescindível à saúde. Cyber Diet elaborou algumas perguntas e respostas para esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto e também uma tabela com a quantidade de fibras em alguns alimentos. Consulte à vontade. O que são fibras? As fibras consistem as partes não digeríveis dos alimentos de origem vegetal. Elas não são absorvidas pelo organismo, mas desempenham funções importantes. Quais são os tipos de fibras e para que servem? Fibras solúveis - Atuam no estômago e no intestino delgado, tornando a digestão mais lenta e dessa forma propõe uma melhora na digestão dos nutrientes, principalmente os açúcares e gorduras. Esse tipo de fibras ainda auxilia no controle do metabolismo energético e evita o aumento da glicemia no sangue. De acordo com alguns estudos, também contribui na diminuição das taxas de colesterol. Você encontra este tipo de fibras em frutas e vegetais, especialmente maçãs, laranjas e cenouras, flocos de aveia, cevada e legumes. Fibras insolúveis - A função principal deste tipo de fibra é acelerar o trânsito intestinal, aumentando então o bolo fecal e proporcionando melhora na obstipação intestinal ou prisão de ventre. Atuam ainda prevenindo o câncer de intestino, em função do menor contato das substâncias cancerígenas com a mucosa intestinal. Sua atuação ocorre na parte inferior do intestino grosso. Você encontra este tipo de fibra em grãos de cereais, casca de frutas e verduras, arroz integral, leguminosas (feijão, soja, lentilha), farelo de trigo, etc. Não é preciso se preocupar com o tipo de fibra que você vai ingerir diariamente e sim se preocupar em atingir a recomendação, para assim ter um bom funcionamento intestinal. Qual a recomendação diária? De acordo com a DRI (Dietary Reference Intake) a recomendação é de 20 a 40g por dia de fibras para adultos saudáveis. Consumir em excesso é prejudicial? Atingir a recomendação é algo difícil, por isso o excesso dificilmente irá acontecer, mas pode ser prejudicial sim. Aumente gradativamente o consumo de fibras em sua alimentação. Se esse aumento for brusco, pode causar cólicas, gases e diarréias. Com a ingestão de fibras quais os benefícios meu organismo terá? Saciedade - As fibras solúveis absorvem água e formam géis, permanecendo mais tempo no estômago e proporcionando maior saciedade. Controle da glicose - As fibras promovem a liberação mais lenta e constante da glicose e ajuda a regularizar os níveis no sangue. Diminui o colesterol - O consumo de fibras aliado a uma dieta pobre em gordura saturada e a prática de exercícios físicos diminui as taxas de colesterol sanguíneo. Isto ocorre porque as fibras absorvem as moléculas de gordura e produzem substâncias que normalizam a síntese de colesterol. Contribui com o bom funcionamento intestinal - As fibras aceleram a passagem do bolo fecal pelo intestino e dessa forma contribuem com o bom funcionamento do intestino. Em geral as fibras promovem uma flora intestinal saudável, aumentando as bactérias benéficas e minimizando as bactérias patogênicas. Assim, ajudam a prevenir a constipação e outras doenças como o câncer por exemplo. É importante lembrar que o consumo de fibras por si só não produz efeitos se não houver uma ingestão razoável de água, cerca de 2 a 3 litros por dia. Em quais alimentos encontro mais fibras? As fibras estão presentes em maior quantidade em verduras, legumes, leguminosas, frutas, cereais integrais (arroz, pão, macarrão, biscoito, etc) e cereais matinais (aveia, farelo de trigo, semente de linhaça, etc).
Por: Roberta dos Santos Silva Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet, formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.113
ALIMENTAÇÃO
A alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento, reprodução e manutenção da temperatura do corpo. Na linguagem vernácula, alimentação é o conjunto de hábitos e substâncias que o homem usa, não só em relação às suas funções vitais, mas também como um elemento da sua cultura e para manter ou melhorar a sua saúde. No que diz respeito aos animais, há quatro tipos de alimentação, sendo elas: Alimentação por filtro - obter comida suspensa na água. Alimentação por sedimentos - obter partículas de comida no solo. Alimentação de fluidos - obter comida consumindo fluidos de outros organismos. Alimentação em massa - obter comida comendo peças de outros organismos.Práticas de alimentação humana A ingestão geralmente é uma ocasião social A maioria das residências, em praticamente todos os países, têm uma cozinha ou uma pequena copa-cozinha destinadas à preparação de refeições ou alimentos, e muitas casas também têm uma sala de jantar ou outra área designada para comer. Pratos, talheres, copos e outros implementos para cozinhar e comer existem em grande variedade de formas e tamanhos. Muitas sociedades atuais também têm restaurantes especializados em servir e vender comida, a fim de possibilitar às pessoas que estão fora de casa se alimentarem de forma adequada, seja quando querem economizar o tempo do preparo da comida, seja quando desejam usar o ato de comer em uma ocasião social. Ocasionalmente, como no caso dos festivais de comida, comer é de fato a principal razão do encontro social.1 Muitos indivíduos têm padrões diários, regulares e distintos para comer, e comummente muitos tem entre três e quatro refeições diárias, com lanches consistindo como pequenos montantes de comida que consumida entre as refeições. O objectivo de uma alimentação saudável é, há muito tempo, uma importante preocupação de diferentes pessoas e culturas. Juntamente com outras práticas, o jejum, a dieta e o vegetarianismo são técnicas empregadas por pessoas (e encorajadas por sociedades) para aumentar a longevidade e a saúde. Muitas religiões promovem o vegetabilismo considerando errado o consumo de animais. Os nutricionistas concordam que em vez de se deleitar em três refeições diárias, é muito mais saudável e fácil para o metabolismo comer 5 pequenas refeições a cada dia (um maior número de refeições pequenas gera uma melhor digestão; facilita para o intestino o depósito das excretas; e visto que refeições maiores são mais resistentes ao trato digestivo e podem precisar de laxativos). O ato de comer também pode ser uma maneira de ganhar dinheiro, como na ingestão competitiva. Psicologicamente, a ingestão é geralmente causada pela fome, mas existem numerosas condições físicas e psicológicas que podem afectar o apetite e desvirtuar padrões normais de ingestão. Estes incluem depressão, alergia a determinados tipos de comida, bulimia, anorexia nervosa, disfunção da glândula pituitária e outros problemas endócrinos, e numerosos outras doenças alimentares. A necessidade crónica de comida nutritiva pode causar várias doenças, incluindo a inanição. Quando isto acontece em uma localidade ou em massiva escala é considerada penúria. Se comer e beber não é possível, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. Nutrição enteral e parenteral são alternativas. [editar]Lobismo Para objectivos dietéticos, religiosos ou da medicina alternativa, muitas pessoas escolhem consumir mais comida que o necessário, mesmo depois de estarem confortavelmente saciadas. Práticas como esta são chamadas de lobismo (em competições, ingestão competitiva), já que o lobo faz o mesmo. O lobismo pode levar à obesidade ou má-nutrição se o alimento ou substância consumidos exaurirem os estoques nutricionais do corpo. Lobismo crônico pode também ser um sinal da hiperfagia.Controle da ingestão de alimentos pelo sistema nervoso central.Os seres humanos com tumores afetando o hipotálamo (diretamente ou por pressão) freqüentemente mostram distúrbios da ingestão de alimentos, usualmente fome e obesidade. Experimentos em animais usando técnicas de lesionamento, uma técnica experimental pela qual áreas selecionadas de cérebro são destruídas, podem reproduzir esta obesidade pela destruição do hipotálamo que é normalmente responsável pelo controle da saciedade. Quando a área ventromediana é lesionada, o controle da ingestão de alimentos é perdido e o animal come em excesso. Estes animais não tem distúrbio metabólico mas comem porque estão famintos. Quanto foram restringidos a ingerir o mesmo que um animal normal, eles ganharam a mesma quantidade de peso. Até recentemente, o centro da saciedade foi aceito como fato científico. Contudo, várias experiências recentes têm levantado dúvidas sobre o papel do hipotálamo ventromediano, estas destroem fibras que se conduzem numa direção rostrocaudal (feixe ventral noradrenégico) através da margem dorsal do núcleo. Para produzir obesidade o feixe ventral noradrenégico precisa ser lesado. Este feixe de nervos provavelmente transmite uma informação relacionada à saciedade do trono cerebral para centros superiores.3 O conceito de um outro centro, o centro hipotalâmico lateral da fome, também tem sido mudado recentemente. Um grande número de experiências tem mostrado que as lesões no hipotálamo lateral fazem com que um animal pare de comer. A menos que sejam forçados a comer, estes animais irão se definhar até morrer, mas poderão ser induzidos a comer através de uma alimentação programada cuidadosamente. Desde que não exista regeneração do sistema nervoso central destes animais, foi sugerido que outras áreas do cérebro exerceriam eventualmente o papel de centro da fome. Como nas lesões ventromedianas, um trato de fibras, o feixe nigroestriado é danificado pelo lesões hipotalâmicas laterais. Este trato de fibras é dopaminérgico e corre das substâncias negras para o núcleo caudado. Lesões, quer das fibras nigroestriadas, ou substâncias negra, produzem perda da ingestão de alimentos como as lesões do hipotálamo lateral. O sistema dopaminérgico nigroestriado, portanto, é importante no controle do comportamento alimentar. Evidências posteriores contra o conceito do hipotálamo lateral como centro da fome vieram do fato de que lesões do hipotálamo lateral também danificam fibras sensoriais do sistema trigeminal. Danos destas fibras, bem como de outras partes da via trigeminal ascedente, também levam à inanição.3 Atualmente, o conceito de um centro da fome e da saciedade no hipotálamo é duvidoso. As técnicas de lesionamento provavelmente danificam tratos de fibras dopaminérgicos, noradrenérgicos e trigeminais importantes no controle da ingestão de alimentos. Contudo, provavelmente, ainda é verdade dizer que o hipotálamo exerce um papel no comportamento da ingestão de alimento, mas uma revisão do nosso conhecimento deste papel é necessário.
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NUTRIÇÃO
Nutrição é um processo biológico em que os organismos (animais e vegetais), utilizando-se de alimentos, assimilam nutrientes para a realização de suas funções vitais. Devido sua importância à sobrevivência de qualquer ser vivo, a nutrição faz parte do aprendizado durante grande parte do período de estudo básico e em nível secundário, assim como em muitos cursos de nível de graduação e pós-graduação, em áreas como medicina, enfermagem, biomedicina, farmácia, biologia, agronomia, zootecnia e nutrição entre outras. No domínio da saúde e medicina (e também veterinária), a nutrição é o estudo das relações entre os alimentos ingeridos e doença ou o bem-estar do homem ou dos animais. Nutrição humana:Estudo dos costumes alimentares. A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação, ou por um modo especial. No modo especial temos a nutrição enteral e a nutrição parenteral. A primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo (geralmente o estômago ou o jejuno) através de sondas que podem entrar pela narina ou boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente, juntamente com outro orifício gastro-intestinal usado no processo digestivo. A nutrição parenteral é a que é feita quando o paciente é alimentado com preparados para administração diretamente na veia, não passando pelo tubo digestivo (como o soro nas veias, quando se está impossibilitado de ingerir alimentos via oral). A boa nutrição depende de uma dieta regular e equilibrada - ou seja, é preciso fornecer às células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de nutrientes importantes para seu bom funcionamento. Os guias alimentares mais conhecidos são as pirâmides alimentares. Todo ser vivo precisa se alimentar para sobreviver e se reproduzir. Mas, na espécie humana, a imensa capacidade de se adaptar a vários tipos de alimento - que faz do Homo sapiens a espécie de hábitos alimentares mais diversificados do planeta - foi fundamental para a sua evolução. Estudos indicam que um dos principais fatores que levaram nossos ancestrais a se distanciar da linhagem de seus parentes primatas foi a capacidade de se adaptar ao cardápio de diversos ambientes. Algumas teorias propõem, ainda, que o excepcional crescimento do nosso cérebro só se tornou possível graças à inclusão na dieta humana de alimentos protéicos e energéticos- particularmente, a carne. O uso do fogo também contribuiu para a evolução da espécie. Cozidos, os alimentos ficam mais fáceis de ser digeridos e, por consequência, a absorção dos nutrientes é maior. Proposta dos Estados Unidos em 2011 para substituir a pirâmide A agricultura e a pecuária, iniciadas há cerca de 10 mil anos, aumentaram o poder do homem sobre a própria nutrição. Desde então, a descoberta dos condimentos, a adoção de técnicas para aumentar a produtividade agropecuária e o desenvolvimento de tecnologias de industrialização foram abrindo novas possibilidades de nutrição. Hoje, mesmo com a globalização e as facilidades de intercâmbio entre nações, cada povo guarda suas peculiaridades culinárias, segundo a disponibilidade dos ingredientes encontrados na região, mas também de acordo com seu modo de vida.
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10 dicas para um emagrecimento saudável
Comer, comer, comer! Para quem quer emagrecer, a comida não sai da cabeça 24 horas por dia. O que era um ato espontâneo, passa a ser pré-determinado. Explica-se: emagrecer requer horários para as refeições, não poderá mais ir correndo para a geladeira a qualquer momento só para satisfazer uma mera vontade.Alimentar-se é fonte de prazer, mas, primeiramente, fonte de energia e nutrientes para o organismo. Convenhamos, quando se fala em dieta ou disciplina alimentar quem é que não torce o nariz? Quem é que não acha que vai cair de pára-quedas em um campo de concentração, onde irá tocar a sirene da alimentação sem gosto? Esqueça tudo isso! Alimentação sem sabor e altamente restrita significa caminho oposto do emagrecimento saudável. Isso mesmo. Antes de dar pulos de alegria é bom saber e ter certeza do que pretende para você. Emagrecer por estética só para entrar naquele vestido que insiste em ficar justo ou para entrar na calça de um ano atrás que tinha caimento perfeito faz com que loucuras sejam cometidas. Tenta-se de tudo. Dias e dias ingerindo somente saladas. É a dieta verde! Dias e dias bebendo só sucos. É a dieta da vitamina! Dias seguidos engolindo a mesma sopa. Que dieta é essa? Atitudes emergenciais trarão sucesso? Depende do que se entende por sucesso. Se ele significa ir àquela festa com o tão sonhado vestido, parabéns! Um conselho? Prepare-se para o que virá. Não se desespere se, na semana seguinte, encontrar dificuldades em entrar na mesma peça de roupa. Agora, se pretende mudar a alimentação para ter um corpo mais saudável, mais disposto e mais bonito, a conversa é outra. Não há fórmulas mágicas. Se quer uma receita para te ajudar a emagrecer, sem segredos, atividade física! Será bom estar mais disposto e, de quebra, queimar calorias e melhorar o condicionamento físico. Emagrecer lentamente é desestimulante, já que não vê os resultados rapidamente? E o que dizer das várias tentativas frustradas? Como se sente quando se recorda de tantos sacrifícios? Então, siga as 10 dicas para emagrecer de forma saudável. E, é claro, duradouro.
1. Não tenha pressa. Se está acima do peso, pergunte-se há quanto tempo carrega esse excesso. Então, para que eliminar peso do dia para a noite? (Clique aqui e veja quanto precisa emagrecer e comece agora sua reeducação alimentar!)
2. Corrija gradativamente a sua atitude em relação aos alimentos.
3. Não exclua de um dia para outro aquele alimento que só de pensar dá água na boa. Na verdade, nunca o exclua, mas saiba quando e quanto pode ingerí-lo.
4. Controle a ansiedade. Encontre uma distração ou um hobby que faça com que a sua atenção desvie da comida.
5. Estipule horários para as refeições.
6. Deixe de comer aquele doce e substitua pela fruta da sua preferência.
7. Beba muita, mas muuuuuita água.
8. Deixe o seu prato colorido. Saladas e legumes devem estar presentes diariamente no almoço e jantar.
9. Se alguém notar que está adotando novos hábitos e perguntar se está de "regime", mande um audível "não". Muitas pessoas adoram sabotar as boas intenções alheias.
10. Confie em você! Tenha sempre uma atitude positiva. Estar determinada e confiante é mais do que meio caminho andado para atingir o seu objetivo.
Por: Roberta Stella Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP).
Dica de nutrição
Sucos funcionais na atividade física . Sucos bem elaborados podem fazer maravilhas pelo seu organismo. Algumas combinações podem contribuir ainda para dar uma turbinada nos seus treinos. Sucos bem elaborados podem fazer maravilhas pelo seu organismo. Ricos em vitaminas, minerais, enzimas e fibras, algumas combinações podem contribuir proporcionando disposição e uma turbinada a mais nos seus treinos! Como estes nutrientes são fundamentais para que os processos químicos orgânicos ocorram, o consumo de sucos também auxilia no equilíbrio e funcionamento do corpo, previne o estresse, ameniza o cansaço e reforça o sistema imunológico.
BEone Núcleo de Desenvolvimento da Performanace Humana Tatyana Dall’ Agnol Mestre em Atividade Física e Saúde (UCB/DF) Especialista em Nutrição e Metabolismo (UNIFESP/SP) E Nutrição para o Fitness e Alto Rendimento (UNIFOA/RJ) Tel: 11 3051.3269 e 3051.2704
CULINÁRIA
Cozinha de um restaurante americano em 1902
Este artigo é parte da temática Culinária Técnicas de preparação dos alimentos Utensílios Técnicas Pesos e medidas Ingredientes e tipos de comida Especiarias e ervas Molhos - Sopas Queijo - Massas Outros alimentos Sobremesas Culinárias Regionais: Africana - Asiática Baiana - Caribenha Maranhense - Mineira Mediterrânica - Paraense Nacionais: Brasileira - Chinesa Espanhola - Estadunidense Francesa - Israelense Italiana - Japonesa Libanesa - Mexicana Norueguesa - Polonesa Portuguesa - Russa Sino-indiana - Sino-canadense Sino-americana A culinária é a arte de cozinhar1 , ou seja, confeccionar alimentos e foi evoluindo ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura de cada um. A culinária está invariavelmente associada à cozinha, pois este é o local ideal para cozinhar. Os métodos de culinária variam de região para região, não só os ingredientes, como também as técnicas culinárias e os próprios utensílios. Por exemplo, a cataplana é um recipiente para cozinhar alimentos típico do Algarve, equivalente à tajine de Marrocos. A alheira de Mirandela é um dos alimentos mais exclusivos da cozinha portuguesa, enquanto no Brasil, os pratos típicos incluem a feijoada brasileira e o churrasco. O cozinheiro principal é normalmente conhecido como chef, assim reconhecido pela sua boa cozinha e dotes culinários. A cozinha muitas vezes reflete outros aspectos da cultura, tais como a religião – a carne de vaca é tabu entre os hindus, enquanto a de porco é proibida entre os muçulmanos e judeus – ou determinadas posições políticas, como o vegetarianismo em que não são consumidos alimentos provenientes de animais ou oriundo de animais como leite e ovos para esse efeito. O desenvolvimento industrial teve igualmente um grande impacto na forma como as pessoas se alimentam. Por exemplo, a maior incidência de pessoas trabalharem longe de casa ou terem mais horas de trabalho levou ao surgimento da comida rápida; por outro lado, a consciência da segurança alimentar e da qualidade dos alimentos levou à criação de regras, por vezes na forma de leis, sobre a forma como os alimentos devem ser vendidos. Uma disciplina associada à culinária é a gastronomia que se ocupa, não do modo como os alimentos são preparados, mas principalmente no refinamento da sua apresentação. Outras disciplinas relacionadas são a nutrição e a dietética, que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde ou da medicina.
História da culinária No início da história humana, os alimentos eram vegetais ou animais caçados para esse fim e consumidos crus. Posteriormente, com a descoberta do fogo, os alimentos passaram a ser cozinhados, o que aumentou a sua digestibilidade, possibilitando o desenvolvimento orgânico do Homem. As descobertas da agricultura e da pecuária foram outros fatores que melhoraram, não só a qualidade dos alimentos, mas também a sua quantidade. Finalmente, as técnicas de fertilização do solo e do controle de pragas e, mais recentemente, a modificação genética dos animais e plantas de cultura, levaram a um maior rendimento na sua produção. A preparação dos alimentos teve uma história paralela a esta, com os desenvolvimentos tecnológicos modificando gradualmente as listas de utensílios e técnicas culinárias. Os ingredientes Os tipos de ingredientes usados na alimentação humana dependem da sua disponibilidade local: o trigo é um dos ingredientes básicos da culinária europeia e mediterrânica, enquanto na Ásia é o arroz. No entanto, alguns produtos foram exportados das suas regiões de origem, como a batata, originária dos Andes, que se tornou num dos alimentos principais no norte da Europa, ou o milho, originário das regiões norte do México, que é o alimento básico na África oriental. A expansão comercial que, na Europa, provavelmente começou com as invasões dos fenícios, e que se alargou com as viagens de Marco Polo, no século X, trouxe também novos ingredientes e técnicas culinárias, como as massas alimentícias e o uso das especiarias. As espécies de animais existentes em cada região são também determinantes na dieta alimentar dos povos.
As técnicas e utensílios culinários O primeiro – e ainda o principal – utensílio culinário foi a mão. Com ela, os nossos antepassados colhiam ou caçavam os alimentos ou a bebida e os levavam à boca. Hoje ela serve para segurar os alimentos e os utensílios e para deitar as importantes pitadas de sal ou outros temperos. Com a descoberta do fogo, o homem teve que inventar utensílios para preparar a comida – pensa-se que isso foi possível com a descoberta da cerâmica – e apareceram as primeiras panelas e recipientes para a água. Provavelmente a cozedura simples dos alimentos em água mostrou a existência de gordura animal que foi, mais tarde, refinada e usada para os refogados e guisados e depois para a fritura. Entretanto, outros utensílios primitivos de cozinha foram pedras para cortar ou triturar os alimentos e paus para os mexer no fogo. Com a descoberta da metalurgia, devem ter aparecido as primeiras facas e garfos – as colheres devem ter continuado por muito tempo a ser feitas de madeira, como ainda se usam hoje. A fogueira para assar a caça deve-se ter transformado gradualmente nos atuais fogões e fornos. O forno permitiu a invenção dos assados, mas só depois da descoberta da agricultura deve ter sido descoberto o pão, os bolos e, depois da descoberta das massas alimentícias, os pastéis e outros alimentos preparados no forno cobertos de massa, como o famoso vol-au-vent da culinária de França. Entretanto, a Revolução Industrial provocou a criação de cozinhas industriais, bem diferentes das cozinhas coletivas dos mosteiros da Idade Média. E de alguns utensílios industriais, como as fritadeiras gigantes, devem ter sido inventadas as versões domésticas, menores; já o fogão industrial é uma versão moderna e ampliada do fogão doméstico. O forno de micro-ondas só foi possível com a revolução tecnológica. A restauração O restaurante (do francês restaurant) surgiu no século XVI, num establecimento francês que servia especificamente uma sopa. Antes de existirem restaurantes, o único local (excetuando-se as pousadas e tavernas) onde se podia adquirir comida pronta para consumo fora de casa era a cozinha de rua. O primeiro restaurante como o conhecemos (com clientes escolhendo porções individuais em um cardápio, aguardando em suas mesas, com horários fixos ou não) foi a "Grande Taverne de Londres", fundado em 1782 por Antoine Beauvilliers, na rua de Richelieu, em Paris, que permaneceu 20 anos sem rival. Apesar das pousadas e tavernas serem conhecidas desde a antiguidade, estes estabelecimentos eram voltados a viajantes e, em geral, o povo das suas cidades raramente se alimentavam lá. O restaurante se firmou na França após a Revolução Francesa destituir a aristocracia, deixando um contingente de serviçais hábeis no trato com os alimentos, ao mesmo tempo em que muitos provincianos chegavam à cidade sem pessoas para cozinhar para elas, nem cartas de apresentação às famílias locais. O encontro desses dois públicos deu origem ao hábito de se fazer refeições fora de casa. Neste período, ochef Marie-Antoine Carême, segundo muitos o fundador da moderna culinária francesa, prosperou, se tornando conhecido como o "cozinheiro dos reis e o rei dos cozinheiros".
A culinária industrial A indústria alimentar passou por várias fases até ao presente, em que é possível comprar refeições já preparadas e prontas para comer, não só nos supermercados, como nas várias cadeias de comida rápida. A preparação "industrial" de ingredientes para cozinhar deve remontar aos primeiros tempos da agricultura, em que o homem decidiu conservar produtos frescos que eram produzidos em quantidades maiores do que podiam ser consumidos, numa época do ano, enquanto noutra, os mesmos alimentos faltavam. Provavelmente a primeira técnica de conservação de alimentos foi a secagem, que ainda hoje é extremamente importante, não só nos países menos industrializados, mas principalmente naqueles em que a exportação de alimentos, como os cereais e o leite, tem grande importância na economia. Os {mosteiros} deram uma grande contribuição à industrialização da comida durante a Idade Média e Moderna, não só inventando e vendendo grandes quantidades de doces, licores e conservas, mas também descobrindo a forma de preparar grandes quantidades de comida. Mas foi a revolução industrial que permitiu o desenvolvimento de novas formas de preparar e conservar os alimentos. Por outro lado, a industrialização foi igualmente o fator que levou grande número de pessoas a procurarem alimentos produzidos em série, primeiro por trabalharem muitas vezes longe de casa, depois por ter promovido o crescimento duma classe média que “inventou” o campismo como forma de entretenimento. Culinárias regionais Lista de Culinária por país. Cada país e região tem a sua culinária própria que depende, não só da mistura de culturas, mas principalmente dos ingredientes disponíveis. Além disso, a globalização fez com que as técnicas e tradições culinárias se mudassem de continente para continente, levando receitas, ingredientes e utensílios e fazendo com que os hábitos alimentares, e logo culinários, se fossem evoluindo até às culinárias regionais que existem no mundo. [editar]Escritores de culinária Vários autores escreveram livros de cúlinária, durante o Século de Ouro Espanhol o livro Arte de cozinha pelo escritor espanhol Francisco Martínez Motiño foi um dos pilares da cozinha espanhola ainda que tivesse recorrido a receitas de diversas tendências: italianas, flamengas, francesas, galegas, mourisca (portuguesa) e pouco se preocupou com a cozinha popular espanhola. Muitas das receitas originais, e produtos utilizados, são hoje utilizados como as saladas, sopas, produtos feitos de farinha de trigo, condimentos, os métodos de preparação, e a tradição de preparar alimentos respeitando o dia de 'peixe', dia de 'carne'.
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